5G – o que muda com a nova tecnologia
A tecnologia 5G, a mais nova geração de internet móvel, chegou ao país em julho, prometendo revolucionar a indústria através do funcionamento de carros autônomos, ambientes de realidade virtual e avanços inovadores na telemedicina. Ela já está funcionando em algumas capitais do país, e nestes locais pode ser acessada em sua versão pura chamada standalone, que oferece maior velocidade com menos tempo de resposta. Nestas cidades, também está sendo testada o non-standalone, que oferece a alta velocidade porém com a latência mais alta. Esta segunda opção da tecnologia atende a quem deseja uma velocidade maior do que a oferecida pela 4G, e, provavelmente, é esta versão que vai predominar no Brasil por um bom tempo.
Porque a 5G é tão desejada?
- Conexão mais estável e com maior velocidade
- Diminuição da latência
- Capacidade de conexão para vários aparelhos ao mesmo tempo
- Processamento de dados móveis em nuvem
- Melhora de comunicação entre dispositivos
- Videochamadas sem interrupções e quedas
- Melhores transmissões ao vivo
- Viabiliza carros autônomos
Ainda vai levar um tempo
Apesar de todos os avanços permitidos pela 5G, ainda existem alguns poréns: nas cidades onde a tecnologia já está presente, não existe cobertura em 100% do território, ou seja, nem todos os habitantes têm acesso. O 5G exige mais antenas do que foi previsto e por isso, a sua área de atuação ainda é limitada.
A previsão para que o 5G seja ativado em todas as capitais brasileiras é para o final do mês de novembro deste ano e as empresas de telecomunicações ainda precisam se adequar a esta nova tecnologia, investindo em mais cabos de fibra óptica e outros equipamentos.
Um outro empecilho para o pleno funcionamento da 5G no país, são as antenas parabólicas de TV aberta, que funcionam na mesma frequência que a 5G. A Anatel deu um prazo de 18 meses para que a TV aberta pare de funcionar nesta frequência e passe a operar na banda C.
Os aparelhos móveis mais antigos não terão conexão com a 5G, pois é preciso que o sistema seja adequado a esta tecnologia, e no Brasil, apenas 70 aparelhos foram catalogados como compatíveis. Também pode ser necessária a troca do chip.
Portanto, até os próximos anos a 4G ainda irá dominar o mercado da telefonia móvel e a internet fixa continuará evoluindo, sem perder o seu espaço.